Além dos aumentos recentes nas tarifas de energia, a culpa é do sistema de bandeiras tarifárias, criado para repassar ao consumidor o custo mais alto com a geração de energia.
Como a maior parte da energia elétrica no Brasil é produzida por usinas hidrelétricas, quando há seca e os reservatórios estão com nível baixo, o governo precisa acionar outras fontes. A principal é a térmica, a partir de combustíveis como petróleo e carvão, mais cara que a energia de fonte hídrica.
Com o período de seca em 2014, que baixou o nível dos reservatórios, o governo implantou a bandeira vermelha no país (menos em Roraima, Amapá e Amazonas), em janeiro. O sistema funciona assim:
- Bandeira verde - indica que o país está em um momento bom para a geração de energia. Por isso, não há acréscimo na conta.
- Bandeira amarela - as condições exigem atenção. A conta aumenta R$ 2,50 a cada 100 quilowatt-hora.
- Bandeira vermelha - no pior cenário para geração de energia, a conta sobe R$ 5,50 a cada 100 quilowatt-hora.
A bandeira está atrelada ao consumo, então vale a pena continuar economizando.
- Tome banhos de, no máximo, 10 minutos.
- Coloque a chave na posição verão para economizar até 30% da energia.
- Limpe os buracos por onde a água sai, para aumentar a vazão.
- Troque a resistência queimada; fazer remendos, além de ser perigoso, desperdiça energia.
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