Atos a favor do governo Dilma Rousseff acontecem em 25 Estados mais o Distrito Federal nesta quinta-feira (20): AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF.
As manifestações são organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), MST (Movimento dos Sem Terra), CMP (Central de Movimentos Populares) e UNE (União Nacional dos Estudantes). Além do 'Fora Cunha e da defesa do mandato de Dilma Rousseff, entre as palavras de ordem há também críticas ao ajuste fiscal.
No Rio, organizadores estimam o público do ato, que continua na Cinelândia, no centro, entre 20 mil e 25 mil pessoas. A Polícia Militar afirmou que não vai divulgar estimativa. Artistas e líderes sindicais se revezam no palco montado em frente à Câmara Municipal. 
Em São Paulo, João Paulo Rodrigues, do MST, condicionou o apoio a Dilma a mudanças na economia.
— Dilma, pelo amor de Deus mude este governo. Este governo esta a serviço do empresariado e não da classe trabalhadora.
Cerca de 300 pessoas, segundo os organizadores, e 200, segundo a Guarda Municipal, se reúnem na praça Tóquio, em Araçatuba, interior de São Paulo, "para se manifestar em apoio à democracia e contra o golpe". A concentração teve início a partir das 18h30 e terminaria por volta das 19h30. A rua Antônio Florence, que passa ao lado da praça, foi interditada para facilitar a permanência do público. 
Vestidos de vermelho, os líderes dos movimentos discursam com palavras de ordem contra o golpe, a favor da democracia e pela moralização da Câmara dos Deputados e afastamento do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
Em São José do Rio Preto (SP), manifestantes vestidos de vermelho lotam na noite desta quinta as dependências da Câmara Municipal da cidade, onde serão realizadas palestras para discutir o momento atual da política e protestar contra a tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O auditório, onde cabem 200 pessoas, está tomado, assim como o hall de entrada e as calçadas de frente ao prédio da Câmara, no centro da cidade.
O ato está sendo organizado pela CUT e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e Movimento Acorda Rio Preto. Antes de tomar de tomar a Câmara, o grupo, com cerca de 300 manifestantes, segundo a PM, fez uma concentração na praça da Figueira, onde líderes e militantes sindicais e do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) discursaram contra o golpe e a favor da democracia. 
A manifestação pró-Dilma em Palmas, capital do Tocantins, reuniu cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, e 250, de acordo com os organizadores. Em discursos, alguns participantes rechaçara, o “golpe dos ricos contra a presidente Dilma Roussef” e lembraram a ditadura de 1964. Não foi registrado nenhum incidente durante a passeata, na principal avenida do Jardim Aureny III, bairro da cidade onde a maioria dos moradores tem baixo poder aquisitivo.
Os organizadores informaram que a iniciativa do ato foi dos movimentos sociais e estudantis, mas a maioria dos presentes portava bandeiras do PT e da presidente Dilma, a mesma usada na campanha eleitoral do ano passado.
Entre os presentes, a vereadora Cícera, do PT de Esperantina, e o ex-vereador de Palmas Bismarque do Movimento, também do PT. 
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, manifestantes do MTST em marcha fecharam a avenida Rio Branco e seguiram para a Cinelândia. Na sequência, caminharam rumo ao escritório de Cunha, na capital.
A organização afirma que dez ônibus fretados com contribuições de doadores (entre eles, afirma o MTST, nenhum partido ou político) vieram de acampamentos de Niterói e São Gonçalo. Organizadores estimam que 600 participam do ato. A PM ainda não divulgou um número.

Jovens do grupo Rua e da Juventude do PSOL que participam do protesto se manifestam contra o ajuste fiscal, contra a Agenda Brasil (série de medidas propostas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros) e contra a redução da maioridade penal.
Fortaleza
Em Fortaleza (CE), militantes do PSOL e pessoas ligadas ao MTST fizeram uma manifestação, no início da manhã, na Praça da Bandeira. Os manifestantes seguiram em passeata até a reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde se encontraram com servidores e professores da instituição em greve. O protesto focou na oposição ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil.
"Contra o ajuste fiscal da presidente Dilma e o avanço da direita golpista", dizia uma das faixas conduzidas pelos manifestantes.
Manifestantes em Fortaleza carregam uma bandeira vermelha de 100 metros no ato pró-Dilma organizado pela Central Única dos Trabalhadores, Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará, União Nacional dos Estudantes, PT e PCdoB. Os manifestantes seguem gritando "Não vai ter golpe". A Polícia Militar acompanha o ato com cem policiais e um helicóptero.
João Pessoa
Em João Pessoa, a manifestação "Fora Cunha - Pela Democracia" reuniu menos de 500 pessoas que seguiram em caravana de 10 ônibus para o município de Campina Grande (distante 160 km da Capital), local da manifestação e reduto do senador tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
A concentração dos ônibus foi na Lagoa Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, pela manhã. "A estratégia é concentrar a manifestação no reduto do PSDB para mobilizar a população. Queremos reunir mais de mil pessoas", disse Arimatéia França, diretor de Comunicação da CUT-PB.
"As bandeiras do evento são contra o ajuste fiscal, o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), o avanço do conservadorismo e do fundamentalismo, contra a ofensiva conservadora no País responsável por propagar o ódio e legitimar a violação dos direitos humanos. Acima de tudo o ato é em defesa da democracia, contra a retirada de direitos e o golpe da direita as regras democráticas".
São Luís
O ato nacional em favor da presidente Dilma ainda está na concentração na capital maranhense. Cerca de 300 manifestantes se reúnem na Praça João Lisboa no Centro da cidade. Participam do ato o deputado estadual Zé Inácio e o vereador Honorato Fernandes, ambos do PT. Militantes do PCdoB e membros da CUT, UNE e Sindicatos locais também gritam palavras de ordem contra um eventual impeachment da presidente Dilma.
Belém
Em Belém (PA), a manifestação que pede respeito à democracia e apoio a Dilma, além de melhorias na saúde, percorreu a Avenida Magalhães Barata. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participaram do ato, mas a organização calcula 4 mil pessoas. Representantes de partidos políticos como PT, PCdoB, e PSOL marcam presença nos protestos.
De acordo com a CUT, o protesto tem como objetivo cobrar do governo federal a manutenção de direitos trabalhistas frente à crise, e se posiciona contrário à saída da presidente Dilma. "O nosso ato é em apoio à democracia, e não em defesa ou crítica ao governo atual. Nós, trabalhadores de movimentos sociais, lutamos pela conquista da democracia", disse Martinho Souza, presidente da CUT no Pará. A manifestação é pacífica.
Curitiba
Em Curitiba, manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores e outras entidades reuniram-se no centro da cidade para um ato em defesa do governo federal. De acordo com os participantes, a manifestação seria um contraponto aos protestos do último domingo (16) que pediu o impeachment da presidente.
O tenente-coronel Zanatta, responsável pelo policiamento na manifestação curitibana, afirma que não foram registrados incidentes. "Estamos trabalhando para garantir o direito das pessoas manifestarem", disse. O grupo reuniu-se em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade, região central. Em seguida percorreu o mesmo trajeto que os manifestantes de domingo, encerrando com discursos na Boca Maldita. As palavras de ordem pediram a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), também foi alvo de críticas na manifestação.
Os organizadores estimam que 4 mil pessoas participam das manifestações em Curitiba. Já a Polícia Militar estimou em 400 pessoas o número de manifestantes.
"Somos contra a corrupção e a política econômica adotada pelo governo, mas também contra o golpe e volta da ditadura", pontuou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Genilson Duarte., no Paraná "O Eduardo Cunha tem que pagar por erros cometidos e ser afastado da presidência da Câmara. Já o Renan descumpre acordo com as centrais sindicais ao tentar aprovar, em regime de urgência, projetos de terceirização e que pretende cobrar de parte da população os atendimentos do SUS".
Campo Grande
Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu, conforme organizadores, cerca de mil pessoas em Campo Grande (MS). Concentrados no cruzamento das Ruas 14 de Julho com Barão do Rio Branco, os manifestantes criticaram o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), além do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em Campo Grande, a Polícia Militar não divulgou o número de participantes do ato.
Também participaram do ato em Campo Grande representantes da Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), entidades sindicais da construção civil, alimentação, partidos de esquerda e professores em greve na capital matogrossensse, que reivindicam cumprimento de lei que estabelece reajuste de 13,01% ao magistério.
Maceió
Em Maceió (AL), sob chuva intensa, os manifestantes fizeram um ato na capital alagoana, abraçando o Palácio do Governo, onde fica o governador Renan Calheiros Filho (PMDB).
São Paulo
Na capital paulista manifestantes já se concentram no Largo da Batata. Sindicalistas ligados à subsede da CUT em São Carlos (SP) e ao Sindicato dos Metalúrgicos local fizeram uma panfletagem no início da manhã desta quinta-feira em frente à fábrica da Tecumseh.

A ação foi acompanhada de um ato pela defesa da democracia e a favor da manutenção da presidente Dilma Rousseff. Após a ação, já no começo desta tarde, um ônibus partiu da frente do Sindicato dos Metalúrgicos levando os manifestantes para o ato.
Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, protestos contra o impeachment da presidente terão concentração às 16h, na Praça Afonso Arinos. Cerca de mil pessoas estão confirmadas em um evento criado na rede social Facebook para divulgar o ato.
Macapá
Cerca de 150 pessoas (números da coordenação) participaram da manifestação que ocorreu na Praça da Bandeira no fim da tarde, em Macapá (AP) e foi organizada pelo Partido dos Trabalhadores e Central Única dos Trabalhadores. Os manifestantes, na maioria jovens estudantes usando camisas vermelhas, falaram em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia. E combateram a "ofensiva da direita que quer dar um golpe na democracia". 
O ato em defesa do mandato de Dilma já encerrou Fortaleza. Líder da presidente na Câmara, o deputado José Guimarães (PT), disse que havia 20 mil pessoas na Praça do Ferreira, ponto de maior concentração. A PM ainda não divulgou a estimativa. 
Em Campinas, a manifestação começou no início da noite em uma das principais vias da cidade, a avenida Francisco Glicério. De acordo com o presidente do PT de Campinas, Casemiro Reis há entre 500 e 600 pessoas no ato. O Tenente Coronel Marci, da Polícia Militar, afirmou que há cerca de 150 pessoas, mas são esperados mais manifestantes. Cerca de 50 movimentos sociais e sindicatos estão presentes.

Segundo Reis, uma das bandeiras do protesto é contra os movimentos que tentam “rasgar a Constituição e quebrar o processo de uma presidente que foi eleita de forma democrática”. 

 com Agência Estado

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