camilo hub tam
Uma comitiva do Ceará formada pelo governador Camilo Santana, prefeito Roberto Cláudio, presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, senadores José Pimentel e Eunício Oliveira, deputado federal José Airton, e secretários André Facó (Infraestrutura), Arialdo Pinho (Turismo) e Mauro Filho (Fazenda) se reuniu nessa quinta-feira (16) com a presidenta da TAM, Cláudia Sender. Na ocasião, a empresa apresentou os resultados do estudo “Estimulando um novo valor econômico”, sobre os ganhos do Estado com a possível instalação do HUB – centro de conexões de voos que a companhia aérea vai implantar no Nordeste.
De acordo com o relatório, serão gerados cerca de 35 mil empregos diretos e indiretos até 2018, além de crescimento de 6% do PIB cearense, o que representa impacto de R$ 9,9 bilhões na economia do Estado, num período de cinco anos de operação do equipamento.”Saímos muito otimistas da reunião. Os dados apresentados pela TAM sobre o Ceará são extremamente positivos. Tivemos também reuniões na Secretaria da Aviação Civil em Brasília e, no próximo dia 26 de outubro, sairá o estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira. Tenho certeza que estamos no caminho certo”, disse o governador Camilo Santana após a reunião, que durou cerca de uma hora e meia e contou ainda com a presença de diretores da chilena Lan, que integra o grupo Latam.
Este levantamento é um dos fatores avaliados na análise do Grupo Latam para a implementação do HUB e aponta potencial de expansão de desenvolvimento para toda a região Nordeste do País. Como pontos a favor de Fortaleza, o Centro de Eventos do Ceara, que fortaleceu o turismo de Negócios no Estado, o Centro de Formação Olímpica, que será inaugurado em novembro, e o Acquario do Ceará, que deve aumentar o tempo de permanência dos turistas na capital cearense.
A empresa afirma que decisão final será baseada na análise global de uma série de critérios técnicos, como a competitividade de custos, atrelada a uma infraestrutura adequada para o empreendimento e a experiência dos passageiros.
Impactos nos cinco primeiros anos Fortaleza
Valor agregado total de US$ 520 milhões, o que representa R$ 9,9 bilhões em um período de cinco anos (considerando o câmbio de R$ 3,8/dólar, para a data corrente de 16 de setembro de 2015) e 35,5 mil empregos:
– Impactos diretos – valor agregado de US$ 105 milhões e 1,6 mil empregos
– Impactos indiretos – valor agregado de US$ 106 milhões e 9,4 mil empregos
– Impactos induzidos – valor agregado de US$ 85 milhões e 5,6 mil empregos
– Impactos catalíticos – valor agregado de US$ 224 milhões e 18,9 mil empregos
Mais de um terço do impacto econômico (39%) virá dos setores de transporte e armazenagem, outros 17%, do setor de atacado e varejo, e 12% dos setores de hotel e alimentação. Já sobre o impacto em empregos, 29% virão nos setores de transporte e armazenagem, 29% de atacado e varejo, e 12% de hotéis e alimentação.
Por setor (destaques):
– Manufatura – 1,2 mil empregos e US$ 24 milhões
– Comércio e Varejo – 3,6 mil empregos e US$30,4 milhões em valor agregado
– Hotéis e alimentação – 5,7 mil empregos e US$54.1 milhões em valor agregado
– Transporte e armazenagem – 4,8 mil empregos e US$71,3 milhões em valor agregado
– Leasing imobiliário – 100 empregos e US$11,6 milhões em valor agregado
– Serviços Domésticos – 800 empregos e US$2,6 milhões em valor agregado
Efeitos catalíticos em Fortaleza
Os novos visitantes que chegarão à capital cearense trarão, no segundo ano de operações, um valor estimado de US$ 287 milhões anuais em gastos adicionais com turismo, considerando US$ 1.714 de gasto por passageiro. Adicionalmente, os gastos dos visitantes projetam a geração de 18,9 mil empregos por ano.
Conclusões
Para chegar às conclusões apresentadas, a consultoria utilizou como base os dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre os quais aplicou uma metodologia própria de avaliação de modelos econômicos regionais.
Somaram-se a isso as projeções elaboradas pelo Grupo LATAM, as informações sobre o potencial turístico e de desenvolvimento econômico de cada cidade, além de dados coletados em visitas técnicas.
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