FOTO: PEDRO LADEIRA/ FOLHAPRESS
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Os principais partidos de oposição e vários deputados dissidentes da base governista lançaram nesta quinta-feira (10/09) o movimento parlamentar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A ação incluiu um abaixo-assinado na internet, suscetível a fraudes. A Folha constatou que é possível assinar a petição várias vezes usando os mesmos dados ou informações de terceiros. Foram feitas ainda verificações com nomes fictícios.
Todas as tentativas levaram a uma página de compartilhamento, que agradece a adesão e registra o número de assinaturas obtidas.
Questionado, o DEM, responsável pela elaboração do site, disse não fazer o controle da petição online, registrada no domínio change.org.
Segundo um dos diretores da Change no Brasil, Pedro Prata, a plataforma tem um controle “bastante avançado” contra spam e não são contabilizadas assinaturas duplicadas ou associadas a e-mails falsos. “Identificamos quando são feitas muitas assinaturas do mesmo IP e também da mesma região em curto período de tempo.”
O lançamento do movimento teve pesadas críticas ao governo e ao PT. Portando réplicas do “Pixuleco” –o boneco do ex-presidente Lula vestido de presidiário–, os congressistas afirmaram que o ato marca o início do processo de afastamento de Dilma e do PT do governo.
Cerca de 50 deputados participaram do ato na Câmara, mas não foi apresentado o pedido de impeachment.
Os oposicionistas querem usar o pedido de Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, para apresentar, em cerca de 15 dias, uma nova versão reforçada por juristas.
Além de PSDB e DEM, integram o movimento Solidariedade e PPS. PSB e PSOL não aderiram.
Com informações da Folha de São Paulo.

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