O vice-presidente Michel Temer decidiu não indicar nenhum nome para a reforma presidencial que será anunciada pela presidente Dilma Rousseff. Temer achou melhor deixar a presidente “à vontade” para definir os nomes de peemedebistas de sua nova equipe. Ele afirmou que o mais importante, no momento, é cortar ministérios e sinalizar que o governo está fazendo a sua parte para o reequilíbrio das contas públicas.
Segundo o plano do Governo, o PMDB deverá perder três dos seis ministros da atual composição da Esplanada dos Ministérios. A ideia é que o Ministério dos Portos seja fundida com Aviação Civil, Pesca com a Agricultura e Turismo será incorporado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Dilma fará pessoalmente as negociações com a base aliada para fechar os nomes nos novos ministros, com o corte de pelo menos dez 39 pastas. O anúncio das mudanças poderá ocorrer somente na próxima semana, já que o Congresso deverá votar vetos, como o do reajuste de servidores do Judiciário.
Dilma vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/­AL), com o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/­RJ), e com o líder peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). A presidente quer que as bancadas do Senado e da Câmara estejam representadas no novo desenho ministerial.

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