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"A impressão do voto pelas urnas eletrônicas nas eleições de 2016 não será possível". A declaração é do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli. A declaração acontece menos de 24 horas após o veto presidencial à medida ter sido derrubado pelo Congresso Nacional.
"Daremos um passo atrás na cultura política brasileira", criticou Toffoli. O ministro classificou o voto impresso como "absolutamente desnecessário" e lembrou que, no passado, havia fraude nas contagens manuais. "A concepção da urna eletrônica foi acabar com a intervenção humana. A intervenção humana não deixa rastros. A intervenção tecnológica deixa rastro e é possível de ser auditado", afirmou. "Você no passado tinha, às vezes, o voto contado e o voto anotado pelo mesário não era o mesmo".
Toffoli disse que não será tecnicamente possível a impressão do voto em 2016. Ele criará comissão interna no TSE para estudar a aplicação da medida a partir de 2018. A estimativa é de que a impressão custe R $ 1,8 bilhão.
(Com Uol Política).

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