bancada PMBO Partido da Mulher Brasileira (PMB) conseguiu a adesão de quatro deputados estaduais e passará a ser a quarta maior bancada da Assembleia Legislativa. São eles: Odilon Aguiar e Laís Nunes, que eram do PROS; Bethrose, que sai do PRP e o vice-líder do Governo, Júlio César Filho, que trocou o PTN pela nova sigla. Também decidiu se filiar à legenda o primeiro suplente do PSDC, Nizo Costa.
A maior bancada continua sendo a do PROS, com nove deputados; depois vem a do PMDB, com seis; seguido de PSD, PT e PMB, com quatro deputados cada. Apesar de ter sido criado com a intenção de “aumentar a participação das mulheres em todos os setores da sociedade”, como diz o programa partidário, a bancada da legenda no Ceará terá apenas uma mulher, a deputada Laís Nunes. O presidente estadual da sigla também será um homem, o deputado federal Domingos Neto, que alegou perseguição para trocar o PROS pelo PMB.
Domingos Neto (CE) é também líder do Partido na Câmara dos Deputados. Como orientação partidária, o PMB se auto define como de centro-esquerda com um posicionamento de centro entre o capitalismo e o socialismo, mas com uma tendência maior ao socialismo.
O partido foi criado pela comerciária carioca Suêd Haidar, 56, que decidiu vender as cinco lojas de alimentos que sustentavam a família para montar um partido político. Com o dinheiro, abriu um site e saiu em busca de aliados para criar o Partido da Mulher Brasileira. No fim de 2014 reuniu as assinaturas exigidas pelo TSE.

Postar um comentário