servidoresServidores públicos estaduais realizam na manhã desta terça-feira (08/12), uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, cobrando do governo do estado o reajuste salarial previsto para o ano de 2016.
Os servidores ativos, inativos e pensionistas do Estado do Ceará, do Executivo, Legislativo e do Judiciário, não terão, em janeiro, como nos últimos anos, qualquer alteração em seus contracheques. Isto é, não haverá correção, e muito menos majoração salarial, embora com a inflação próxima a casa dos 10%.
A defasagem dos salários dos servidores desde 1999 até este ano, é um percentual de 55%, arrecadação e despesas do estado que apresenta resultado positivo permitindo uma reposição de 12,5 %.
Dentre os principais pontos da pauta de reivindicações está a reposição da inflação mais aumento real de 2,5%, a manutenção e melhoria do Instituto de Saúde dos Servidores (ISSEC), a realização de concurso público, a reestruturação das tabelas salariais, a revisão da terceirização no serviço público e o respeito ao funcionamento da Mesa de Negociação Permanente (MENP).
De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual (Mova-se), Flávio Remo, os servidores querem abrir diálogo com Camilo Santana para discutir as reivindicações dos servidores públicos.
“Nós estamos pedindo para o governador algo que é básico para o trabalhador: a reposição salarial, assistência a saúde do servidor, plano de cargo através da reestruturação de tabela e concurso público. Principalmente concurso público. Maior parte dos trabalhadores são terceirizados. Tem mais terceirizados do que servidor efetivo”, afirmou Remo.
Ainda de acordo com Flávio Remo, a defasagem salarial dos servidores é “imensa”, o que “impossibilita o servidor a trabalhar dignamente”.
“Pedimos somente 2,5% acima da inflação. Porque de 1999 há 2015 houve a defasagem do salário do servidor público de 55%. Não existe cidadão no mundo que sobreviva com o salário desses, com um tipo de defasagem como essa.”
Flávio Remo disse que Camilo Santana já tomou conhecimento das reivindicações. Ele reforça que o último aumento ocorreu ainda no governo de Cid Gomes.
“Essa reivindicação, ele já tem conhecimento. A reposição salarial é uma obrigação do Estado. Ele não deu nada ainda. Quem deu ainda foi o Cid Gomes, no governo passado. No seu governo até o momento não é prevista esse aumento salarial. é isso que estamos brigando”, afirmou.
Participam do movimento a Associação dos Servidores da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (ASSEEC); Sindicato dos docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece); Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB); Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito do Estado do Ceará (Sindetran-CE).
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