Em janeiro, IPCA-15 ficou em 0,92%, após subir 1,18 em dezembro.
Alta de preços de alimentos e bebidas perdeu força.


A prévia da inflação oficial desacelerou de 1,18% em dezembro para 0,92% em janeiro de 2016, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o mês de janeiro, esse é o maior desde 2003, quando chegou a 1,98%.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 10,74%, acima do teto da meta do Banco Central, de 6,5%.
De dezembro de 2015 para janeiro deste ano, a maioria dos grupos de despesa pesquisados pelo IBGE mostrou preços menores. A alta de alimentação e bebidas, por exemplo, que tem o maior peso na inflação do país, perdeu força e passou de 2,02% para 1,67%. Mesmo tendo desacelerado alguns produtos continuam custando mais, como a cenoura (23,94%), o tomate (20,19%), a cebola (15,07%) e o feijão carioca (8,95%).
O aumento no preço dos transportes também perdeu força, contribuindo, dessa forma, para a desaceleração do IPC-15. De uma alta de 1,76%, o grupo recuou para 0,87%. A maior influência partiu das passagens aéreas. Depois de subirem 36,54% no final do ano passado, devido às festas, os valores caíram quase 6% em janeiro.
Se não fossem os reajustes nas tarifas de transporte público, a variação de preços do grupo transportes seria ainda menor. Os ônibus urbanos ficaram 1,92% mais caros, os intermunicipais, 2,65%, e os táxis, 1,47%.

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