São muitas dúvidas e poucas respostas sobre o vírus.
Entenda a relação do vírus com a microcefalia.
São muitas dúvidas e poucas respostas sobre o vírus da zika. Por isso, o Bem Estar desta quinta-feira (11) convidou duas especialistas para responder todas as dúvidas, a infectologista Rosana Richtmann e a geneticista Mirlene Cernach. (VEJA OS VÍDEOS)
O vírus da zika tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do vírus da zika com a microcefalia.
Isaac é um dos bebês que nasceram com microcefalia no Brasil no ano passado. Ele é acompanhado em um hospital de referência do SUS como um caso confirmado relacionado ao vírus, mas não foi fácil ser acolhido.
Kelly Sabrina, mãe de Isaac, fazia o pré-natal em um posto de saúde em Ipaumirim, a 430 km de Fortaleza. Aos quatro meses de gestação ela teve sintoma dos vírus da zika, mas logo as manchas foram embora. Ela continuou o pré-natal e como ninguém solicitou ultrassom, decidiu fazer os exames na rede privada. Os sinais de malformação só foram detectados aos oito meses de gestação.
Kelly foi transportada para Fortaleza na noite do dia 29 de outubro, quando já estava em trabalho de parto. Viajou em um carro comum com motorista da prefeitura, ao lado da mãe e do marido. A crianças nasceu em Fortaleza na manhã do dia 30, com cerca de 1,5 kg e foi direto para a UTI.
Pelas regras do SUS, cabe aos municípios o atendimento das gravidas, com ou sem ajuda dos governos estaduais e com apoio e orientações do Ministério da Saúde. A avaliação, notificação e atendimento é responsabilidade das três esferas do governo.
Depois de confirmada a microcefalia, o caso foi notificado às autoridades. Agora, a geneticista que acompanha Isaac luta para que ele faça um exame ocular. Ele perdeu a primeira consulta por falta de transporte.
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Fonte: Globo
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