O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou nesta sexta-feira (4), por mais 60 dias, a duração de inquéritos relacionados ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e de mais 10 políticos investigados na Operação Lava Jato.
Além de Renan, foi estendido o prazo para apurar o suposto envolvimento no esquema de corrupção que atuava na Petrobras dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Edison Lobão (PMDB-MA), Humberto Costa (PT-PE) e Fernando Bezerra Coêlho (PSB-PE); dos deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE), Simão Sessim (PP-RJ), Eduardo da Fonte (PP-PE) e José Mentor (PT-SP); e dos ex-deputados João Pizzolatti (PP-SC) e Roberto Teixeira (PP-PE).
Com a decisão, as investigações prosseguem até o início de novembro, mas poderão ser novamente prorrogadas. É a terceira vez que o ministro do STF estende o prazo das investigações, iniciadas em março, a partir dos depoimentos prestados pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Na maioria dos casos, os parlamentares são investigados por corrupção e lavagem de dinheiro, por suspeita de receberem dinheiro desviado da estatal em propina.
Na última segunda-feira, 31 de agosto, Renan prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, segundo o Blog do Matheus Leitão. O criminalista Eugênio Pacelli, advogado de Renan, afirmou que "o depoimento foi muito rápido, provavelmente em razão de ter o presidente respondido a todas as indagações feitas".

Antes dos pedidos de Janot, a Polícia Federal já havia pedido prorrogação de diversos inquéritos, mas o ministro Teori Zavascki  decidiu enviar esses pedidos para análise da Procuradoria antes de decidir.

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