A exemplo do que aconteceu no jogo de ida, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, voltou a se complicar na súmula da arbitragem após a derrota de 2 a 1 para o Palmeiras no tempo normal e eliminação nos pênaltis, na semifinal da Copa do Brasil. O árbitro Anderson Daronco relatou ter sido chamado de "ladrãozinho" por Siemsen no caminho para o vestiário da arbitragem, na última quarta-feira.
"Ao final da partida e da disputa dos tiros da marca penal, no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, na passagem da equipe de arbitragem, o presidente do Fluminense FC, Sr. Peter Siemsen, batendo palmas, disse as seguintes palavras: "Mais um ladrãozinho para o bando", escreveu Daronco.
"E repetiu mais uma vez a frase", completou.
O mandatário do time das Laranjeiras não foi o único a ter ficado insatisfeito com o apito no Allianz Parque. O goleiro Diego Cavalieri também disparou ao fim da partida.
"Não gosto de entrar no mérito de arbitragem, mas os lances aconteceram na nossa frente, a gente vê muito bem, por isso, reclamamos. Já tivemos esse problema (com arbitragem) lá (no Rio de Janeiro), hoje tivemos aqui também... Tivemos brio, determinação, mas, infelizmente, por detalhes, nos pênaltis e também questão de arbitragem, fomos eliminados", disse.
"Foram detalhes que acabaram tirando a gente, pênaltis polêmicos que já vêm desde o jogo contra o Inter (pelo Campeonato Brasileiro)... Quatro jogos decisivos, quatro pênaltis polêmicos... Sabíamos que sofreríamos pressão grande, mas tivemos organização. No segundo tempo, tivemos controle total, foi uma equipe que teve hombridade", completou.
Cavalieri reclama de pênaltis supostamente mal marcados tanto no Maracanã quanto no Allianz. No Rio de Janeiro, Zé Roberto converteu e diminuiu para o Palmeiras. Já em São Paulo, Gabriel Jesus foi derrubado fora da área, mas Daronco assinalou a penalidade. O goleiro até defendeu a cobrança de Zé, mas Lucas Barrios conferiu no rebote e marcou.
O diretor de futebol alviverde Alexandre Mattos curiosamente também se dirigiu à zona mista de imprensa, após a classificação, para reclamar da pressão sofrida e da arbitragem.
"É bom falar quando ganha da arbitragem, né? Porque o que aconteceu no Maracanã refletiu aqui hoje. Ele não dá o pênalti do Barrios que era para matar o jogo e aí não teria esse sofrimento todo. E o lance do pênalti que ele não deu e o bandeira deu era para expulsar o jogador. Erros básicos. O que aconteceu no Maracanã, refletiu aqui. Isto não pode acontecer", desabafou.

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