Com o baixo quórum, votação para anular decisão do Conselho de Ética de investigar Cunha fica para fevereiro


Parlamentares na CCJ da Câmara confraternizam antes de o presidente Arthur Lira, encerrar a reunião por falta de quórum.
Lula Marques/Agência PT - 22.12.15
Parlamentares na CCJ da Câmara confraternizam antes de o presidente Arthur Lira, encerrar a reunião por falta de quórum.

A tropa de choque do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não compareceu à sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) destinada a votar o recurso contra o a aprovação pelo Conselho de Ética de abrir investigação contra Cunha, por quebra de decoro parlamentar.
Cunha esperava reverter a decisão antes do recesso parlamentar e para isso esperava que pelo menos 34 deputados comparecessem nesta terça-feira (22) à comissão. No entanto, apenas 13 parlamentares registraram presença Plenário da CCJ, número insuficiente para que o presidente da comissão, deputado Artur Lira (PP-AL), pudesse iniciar a sessão.

Apenas 13 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça participaram da última reunião do ano
Lula Marques/Agência PT - 22.12.15
Apenas 13 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça participaram da última reunião do ano

Devido a falta de quórum, o julgamento do recurso ficou para fevereiro, uma derrota para Cunha, que esperava fechar o ano em vantagem diante da CCJ.
Cunha também tinha o desejo de demonstrar que tem apoio de parlamentares que sustentam sua permanência na Presidência da Câmara e passar a ideia de que não há defecções em sua base.
No entanto, da tropa de Cunha nesta reunião só compareceram os deputados André Fufuca (PEN-MA), André Moura (PSC-SE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), o próprio presidente da comissão Artur Lira, Covatti Filho (PP-RS), José Fogaça (PMDB-RS), Marcelo Aro (PHS-MG), Carlos Marun (PMDB-MS), o relator do recurso,Elmar Nascimento (DEM-BA), Hildo Rocha (PDMB-MA), Professor Victório Galli (PSC-MT) e Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ).

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