Muricy Ramalho falou pela primeira vez como novo técnico do Flamengo. Na tarde desta terça-feira (8), o treinador foi apresentado na Gávea e comentou a alegria de retornar ao futebol após um grande período afastado.
Ao lado do reeleito presidente Eduardo Bandeira de Mello, o comandante beijou a camisa rubro-negra logo no primeiro dia e afirmou que escolheu o clube carioca pelo tamanho do desafio.
"Agradeço ao presidente e a diretoria pelo convite. Pela organização do Flamengo. Escolhi pelo tamanho que tem o Flamengo. O desafio té grande e ganhar aqui deve ser legal. Estou à disposição, colaborar com a diretoria", disse em entrevista coletiva.
"Fiquei afastado para cuidar da saúde e família. Depois, estudar um pouco, que é importante. Olhar com carinho a tendência do mundo. A base que é importante, queremos unificar todas as categorias, uma ideia de jogo específico. É um trabalho importante para o jogador que chegar no profissional já ter uma maneira de jogar. Me chamou atenção a autonomia", analisou.
Com vínculo de dois anos com a chance de aumentar o período, Muricy terá como desafio o trabalho na base e na estrutura rubro-negra. O treinador disse que visitou o centro de treinamentos do clube e detectou mudanças que precisam ser feitas. A promessa é de que o time tenha um CT completo em até um ano. 
"Eu estive no CT para conhecer. Falta muita coisa, mas foi falado isso. Tem um projeto inicial, já para janeiro. Daqui a um ano já será definitivo. Não tem como no futebol de alto rendimento não ter isso. Podemos ganhar um dia, na sorte. Não dá para ser assim", comentou. 
Já nas categorias de base, o técnico quer implantar um modelo de jogo, uma filosofia. A ideia ganhou maturidade com a visita de Muricy a Barcelona, onde aprendeu conceitos com o clube catalão. 
"Erramos demais no Brasil com a base. Não dá para acreditar que um técnico de sub-10 é mandado embora se não ganha. Não tem filosofia de nada. Eu quero implantar com o pessoal da base um modelo", afirmou.

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