Presidente russo disse que ainda não há necessidade, mas afirmou que caso a situação se complique, adotará medida

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou utilizar armas nucleares para combater os terroristas que estão na Síria, caso a situação se complique. A declaração foi dada nesta quarta-feira (09) durante uma reunião no Kremlim com o ministro de Defesa, Sergei Shoigu.
Fora da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidas, a Rússia realiza ataques tanto contra o EI como contra os extremistas que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad
The Presidential Press and Information Office
Fora da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidas, a Rússia realiza ataques tanto contra o EI como contra os extremistas que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad
"Os mísseis Kalibr [usados pelos navios russos] e os KH-101 [usados nos caças militares] podem ser armados com ogivas convencionais ou com as especiais, ou seja, aquelas nucleares.
Naturalmente, isso não é necessário quando combatemos os terroristas e espero que nunca seja preciso", destacou o líder russo.
Para o mandatário, "é necessário analisar tudo o que ocorre no campo de batalha e que tipo de armas devem ser usadas" em cada situação e os atuais equipamentos usados pelo país "são modernos e altamente efetivos".
Os russos ainda informaram que começaram hoje um ataque específico contra as bases do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) em território sírio usando um submarino que foi deslocado para o Mar Mediterrâneo. Essa é a primeira vez que o equipamento é utilizado para este fim, segundo o jornal "Rusia Today".
De acordo com a publicação, o ministro Shoigu informou que o submarino Rostov-on-Don lançou mísseis 3M-54 Kalibr, os mesmos usados pelos navios de guerra que estão nas águas do próprio Mediterrâneo e do Mar Cáspio.
Fora da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidas, a Rússia realiza ataques tanto contra o EI como contra os extremistas que lutam contra o presidente sírio Bashar al-Assad.

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