Dois detidos confessaram plano para atacar militares e policiais.
País já rejeitou entrada de 3,414 pessoas após ataques em Paris.

Da France Presse
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, discursa durante visita à central policial de Toulouse, na terça (22) (Foto: AFP Photo/Remy Gabalda)O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, discursa durante visita à central policial de Toulouse, na terça (22) (Foto: AFP Photo/Remy Gabalda)
As autoridades francesas anunciaram nesta terça-feira (22) ter impedido um atentado contra as forças de segurança na semana passada na região de Orleans, no centro do país.
"Um projeto de atentado contra representantes da força pública na região de Orleans foi frustrado na semana passada pela DGSI", serviços internos de inteligência, declarou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, a policiais e gendarmes.
Duas pessoas foram interrogadas e acusadas em 19 de dezembro no âmbito deste caso, informou.
Segundo o ministro, tratam-se de dois franceses, "um de 20 anos, desconhecido dos serviços da polícia, e outro de 24 anos, conhecido por atos de delinquência".
Fontes policiais em Paris informaram que os detidos eram de origem marroquina e togolesa, respectivamente.
Segundo Cazeneuve, ambos estavam "em contato com um jihadista francês presente na Síria sobre quem a investigação deverá determinar se era o cérebro dos ataques que um dos dois detidos admitiu ter projetado". O atentado frustrado estava dirigido a "militares, gendarmes, policiais e representantes do Estado".
"As detenções são o resultado do trabalho minucioso de nossos serviços de inteligência e eleva a dez o número de atentados frustrados em território nacional desde 2013", assegurou o ministro.
Cazeneuve disse, ainda, que a França rejeitou a entrada de 3.414 pessoas no país desde os atentados de 13 de novembro, em Paris, que provocaram o estado de emergência.
Estas pessoas tiveram negada a entrada em território francês "devido ao risco que representavam para a segurança e a ordem pública", explicou.

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