O traficante de drogas e homicida Carlos Alexandre Alberto da Silva, o “Castor”, bandido apontado como chefe de uma quadrilha que atuava nos bairros Jardim das Oliveiras, Conjunto Tasso Jereissati e no Tancredo Neves, além da Favela da Cinquentinha, em Fortaleza,  foi encontrado morto, na manhã de hoje (22), numa das Casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPL), no Município de Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O bandido estava recolhido na unidade do Sistema Penitenciário desde o mês passado, quando foi preso numa operação da Polícia Civil no  distrito da Pavuna, no Município de Pacatuba, na RMF. Ele foi cercado pela equipe de inspetores da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e, mesmo fortemente armado, não teve chance de escapar. Entre suas armas, estava um fuzil de calibre 5.56;  e uma pistola de calibre 45, armas de uso militar e privativo das Forças Armadas.
A morte do traficante não foi ainda esclarecida. A Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus), responsável pela administração do Sistema Penitenciário do Ceará, deverá abrir uma sindicância interna no presídio, enquanto a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa  (DHPP) vai instaurar inquérito policial.
O corpo do traficante estava na Rua H do Pavilhão 3 da CPPL  I e apresentava marcas de violência, sendo encontrado numa cela no começo da manhã desta terça-feira (22), no começo do banho de sol, sendo comunicado o fato à Polícia Civil.
Matança
O bandido figurava como mandante – e também um dos executores – de uma chacina ocorrida na manhã do dia  30 de agosto passado, quando cinco pessoas foram executadas sumariamente, na Favela da Cinquentinha, no bairro Jardim das Oliveiras. Além dele, outros quatro bandidos já foram identificados como autores da matança, entre eles, o filho mais velho do traficante, Luan Brito da Silva, que foi capturado na semana passada.
A prisão de “Castor” chegou a ser admitida como uma das hipóteses do motivo de outra chacina, desta vez, ocorrida na Grande Messejana, na madrugada do dia 12 de novembro, exatamente dois dias após a captura do criminoso. As 11 pessoas foram fuziladas na porta de suas casas nas comunidades da Lagoa Redonda, Curió e São Miguel.

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